Agência Parceira: RGB Comunicação

TENHA HISTÓRIAS PARA CONTAR, NÃO COISAS PARA MOSTRAR!

Na atualidade, vivemos na era da ostentação, as redes sociais como o Facebook e o Instagram potencializaram aquilo que já existia no DNA do ser humano: o desejo de ostentar, demonstrando ao mesmo tempo orgulho e vaidade.

Mas é preciso começar advertindo que vaidade e orgulho não são as mesmas coisas.

Conforme bem ponderou a escritora Jane Austen, “Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho se relaciona mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós”.

Dizer que o Homem sempre foi vaidoso não é um exagero.
Estudos narram que na Pré-História o homem começou a se agrupar e fixar na terra. A partir disso, surgiu uma diferenciação hierárquica, na qual os chefes (em regra os mais fortes do grupo) passaram a se adornar com as garras e dentes dos animais ferozes que caçava, e por consequência, diminuindo os outros que não eram tão vitoriosos quanto eles.
Analogicamente, as garras e dentes no pescoço dos homens pré-históricos simbolizam as correntes de ouro nos pescoços dos homens e os colares de pérolas e diamantes nos pescoços das mulheres na sociedade moderna.

A grande questão que sempre devemos nos perguntar, quando o desejo do consumismo nos toma - e o limite do cartão de crédito nos permite realizar pequenos gracejos - é se aquilo que queremos comprar é para nós mesmos ou para os outros. Se for algo que trará utilidade e conforto, Ok, aquilo é para nós mesmos. Se for algo que se comprasse e não exibisse a ninguém não nos satisfaria, certo é que essa aquisição é pura vaidade. Acredito que é pouco provável que um homem moderno adquirisse uma Ferrari conversível de um milhão e meio de reais se morasse sozinho em uma ilha deserta.

Nesse universo em que estamos cada dia mais cercado por pessoas rasas e sem histórias pra contar, onde perdemos o interesse na prosa antes mesmo de beber o segundo copo de Chopp, é legal quando o universo nos surpreende com o encontro com gente interessante, cheias de boas histórias pra contar.

Gente que prende nossa atenção e com boas histórias são raríssimas. Pessoas interessantes – sem nenhuma exceção – já se f*deram muito na vida e passaram perrengues que as tornaram mais fortes. Caíram e quebraram a cara um milhão de vezes. Passaram apuros de não ter grana para pagar uma conta. Trabalharam com vários tipos de pessoas diferentes, e aprenderam a respeitar a individualidade de cada um. Não existe experiência sem antes ter sido experimentado. Livros não são capazes de ensinar tudo.

Já pessoas rasas preferem mais que o mundo as veja como legais e vitoriosas, do que realmente se esforçarem para serem legais e vitoriosas. Pessoas rasas são reclamonas e ingratas. Pessoas rasas desejam seu mal em oculto e nunca ficam felizes por sua vitória, por que a inveja torna intransponível a barreira de felicitar-se pelo sucesso alheio.
Pessoas rasas compram futilidades para preencher o vazio de uma existência chocha, são incapazes de deixar marcas positivas, já que não conseguem impactar as pessoas e tocar-lhes na alma no tempo em que estiveram aqui.

A grande pergunta sempre vai ser: Se alguém mergulhasse dentro de você iria mergulhar em uma xícara ou em um oceano?

MOTIVAÇÃO por Lucas Tobias Advogado, Professor e Escritor. contato@tobiasetobias.com.br | 16 99231.3171